(sinopse retirada de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-280921/)
(sequencia de imagens do clipe "do the evolution", banda Pearl Jam, 1998, extraída de lahorabarba.wordpress.com)
(sinopse retirada de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-280921/)
O fato é que essa lâmpada é sobrevivente de uma época anterior ao cartel denominado "Phoebus", que limitou artificialmente em 1000 horas o tempo de vida desse tipo de material. Outros equipamentos também são projetados tendo em vista uma durabilidade que o consumidor não considere baixa o suficiente para desistir de usá-los, mas seja suficientemente baixa para que o fabricante tenha sempre um mercado consumidor. Equipamentos eletrônicos, veículos, até mesmo roupas são pensados dessa forma.
Essa obsolescência pode ocorrer de dois modos principais: Vício em produto (quando ele simplesmente é projetado tendo em vista a quantia de horas que deve durar), ou pressão social, como a moda das roupas, calçados e cortes de cabelo, novas facilidades, como aplicativos que muitas pessoas usam, mas precisam de modelos mais novos de celular para rodar, ou mesmo associada a fatores naturais, como o fato de escolherem um material que vai amarelando com o tempo para fazer óculos (e então você começa a acha-los feios, e troca, mesmo que ainda sirvam bem) ou o inegável fato de que, por melhor conservadas que estajam, suas roupas de quando tinha cinco anos não te servem mais.
Os problemas dessa o obsolescência são, principalmente, de ordem econômica, ecológica e social. No campo econômico, embora incentive o consumo e o emprego, a obsolescência consome uma parte importante dos recursos do consumidor, que poderia ser revertida em melhor qualidade de vida para a mesma quantia de horas trabalhadas, ou mesmo menos horas trabalhadas.
Do ponto de vista ecológico, a obsolescência é uma tragédia: Recursos naturais são consumidos e lixo é produzido em velocidades e quantidades alucinantes apenas para que as pessoas mantenham seu padrão de vida. Contaminações de solo, água e ar, tanto na extração de matérias primas quanto no descarte de produtos obsoletos são bastante comuns.
A vantagem desse modelo de consumo é obviamente o lucro de fábricas, vendedores, entregadores, e demais pessoas envolvidas na cadeia que vai da matéria-prima até o consumidor final.
Como lidar?
Para evitar uma falência ecológica irrecuperável ou a sua própria falência financeira, é interessante aplicar a técnica dos três "R":
O que é gamificação?
Gamificação e ludificação são sinônimos. Trata-se do emprego de técnicas usadas para o desenvolvimento de jogos em outros aspectos da vida, como estudos, trabalho, vida social, etc.
Essa técnica é bastante usada porque consegue um alto engajamento, e isso ocorre por conta do sistema de recompensas do cérebro humano.
Clicando aqui, você vê o texto da wikipedia sobre gamigicação. Ás 12:00 do dia 03 de setembro, o texto estava bastante correto e completo. Mas sempre é bom lembrar: A Wikipedia pode ser editada a qualquer momento, e nem toda alteração é para melhor.
Como saber se uma atividade é gamificada?
Como dito, a gameficação envolve técnicas de jogos. Duas das principais são a atividade desafiadora e um sistema de recompensas. A recompensa não precisa ser “real”. Uma figura, música, animação, acesso a uma fase mais desafiadora, ou mesmo um marcador de pontuação que vai aumentando conforme os acertos já é interpretado pelo cérebro como recompensa. Instintivamente, seu cérebro considera uma recompensa que chegue rápido, ainda que pequena, mais válida que uma recompensa que demore, ainda que seja melhor. Já o desafio é mais personalizado: Algo muito fácil ou difícil demais fazem a pessoa perder o interesse. Logo, uma atividade gamificada envolvendo matemática para engenheiros não faria sucesso para alunos do fundamental, e vice versa.
Gamificar é bom?
Pode ser ótimo: Como mexe com uma parte bastante primitiva do cérebro, faz com que as pessoas se divirtam enquanto fazem tarefas que, de outra forma, seriam pouco atraentes. Atividades como estudos, tarefas domésticas, rotinas de trabalho, autocuidado, entre outras, podem tornar-se mais atraentes e prazerosas usando essa técnica (“arrumar o quarto em menos de 15 minutos” é mais desafiador que “arrumar o quarto”).
Gamificar é ruim?
Em alguns aspectos, é péssimo: O cérebro começa a exigir recompensas cada vez mais rápido, o que faz que algumas tarefas importantes, mas sem recompensa imediata (terminar um curso, ler um texto longo, elaborar argumentos racionais, comparar opções de planos de celular…) fiquem negligenciadas. Como os dispositivos da gamificação mexem com estruturas muito primitivas, há ainda a possibilidade do cérebro entrar em monomania, ou simplesmente, viciar naquilo. Há pessoas viciadas em jogos, elas sempre existiram. Mas a gamificação trouxe novas possibilidades: Pessoas viciando-se em redes sociais, em canais de vídeo e mesmo workaholics (viciados em trabalho) que chegam a essa situação pelo fato de suas funções serem gamificadas. Não há problema algum em gostar de jogos ou de atividades gamificadas. Mas, se a pessoa deixar aspectos importantes da vida de lado para fazer isso, ela tem um problema.
Qual o limite?
A sua liberdade, claro! Pense nas tarefas que você tem que fazer todos os dias, ou naquelas que você precisa fazer para chegar onde quer (é bom fazer uma listinha delas). A gamificação será boa quando te ajudar nesses objetivos (algumas atividades gamificadas dentro de um curso longo, ou dividir um livro em capítulos e estabelecer uma meta de capítulos por dia, por exemplo) e ruim quando te afasta do que você sabe que precisa fazer (assistir um vídeo relacionado quando é sua vez de lavar a louça, por exemplo). Tenha em mente que não é crime fazer atividades chatas ficarem mais legais, mas que algumas atividades chatas continuarão chatas e necessárias!
Olá!
Esse blog tem uma intenção bastante clara: Servirá para falar de assuntos relacionados às disciplinas de Projeto de Vida e de Tecnologia. Quem for meu aluno poderá ler os textos aqui e usá-los para responder os questionários do Forms que enviamos para o whatsapp das turmas. Quem não for, saiba que algumas das coisas escritas aqui parecerão fora de contexto (porque estarão). Boa leitura!
Como funciona um blog?
Blogs foram uma moda no início da popularização da internet. Apresentavam-se como uma espécie de diário virtual. Mas rapidamente provaram-se uma plataforma totalmente diferenciada: Não eram secretos, como um diário deveria ser (aliás, é por isso que os diários antigos eram trancados. E até hoje quem mantém um, faz em um caderno escondido…). Também não se espera de um blog o mesmo alcance e a mesma credibilidade de um jornal de grande circulação (embora possamos discutir se a mídia de grande circulação tem feito uso responsável desse alcance e credibilidade). A equipe que trabalha em um blog gerando os textos (conteúdo), normalmente é apenas uma pessoa, sem revisores, jornalistas responsáveis, editores, ou qualquer outro profissional. Geralmente, um blog não é uma profissão, mas a opinião de um único cidadão sobre determinados assuntos.
Para quem lê, o blog funciona como uma espécie de facebook pessoal. Apenas uma pessoa publica os textos, mas é possível interagir com o autor por meio dos comentários. Também é possível colocar coisas além do texto.
É possível ter um blog como profissão?
Atualmente, é pouco provável.
Alguns jornalistas, assim como autores de livros, cartunistas, estudantes, culinaristas, e especialistas em certas áreas conseguiram reconhecimento usando essa plataforma. Havia espaço para venda de patrocínios em blogs que conseguiam uma quantia grande e estável de visitas. Para conseguir as visitas, alguns blogs exibiam um alto grau de profissionalismo, com postagens regulares, seriedade ao tratar de assuntos (e seriedade aqui não é a ausência de humor, mas o cuidado de não associar a imagem do blog, muito menos a dos patrocinadores a famas negativas, como apologia ao crime ou divulgação de notícias falsas), a possibilidade de fornecer informações e análises mais rapidamente que uma equipe editorial tradicional.
Alguns livros baseiam-se em textos publicados originalmente em blogs. Outra fonte de renda de pessoas especializadas em blogs costuma ser a venda de artigos relacionados à temática abordada.
Entretanto, esse modelo atualmente está superado por outras formas de atingir o público, como canais de vídeo, podcasts e outras redes sociais. O blog atualmente serve como prática de escrita, levantamento de temas ou comunicação mais específica (caso do nosso!), sendo acessório como fonte de renda de seus criadores (eu mesmo não estou ganhando nada!).
Então por que um blog e não um textão no face, um direct no whats ou um vídeo?
Por três motivos
bastante evidentes:
1) Minha voz é feia. E fica mais feia no
vídeo ou no podcast. O blog permite uma conversa mais íntima que os
canais oficiais de comunicação, sem a necessidade de gravar audio
2) Limitações de hardware: O blog é baixado em seu computador ou celular como um código HTML com poucas linhas de comando. Fica mais fácil subir o texto e gasta menos internet para ler do que qualquer áudio ou vídeo. Sem falar que é 100% compatível com todos dispositivos que consigam executar um navegador
3) Necessidade de contato: Como vocês devem ter notado, estamos enfrentando a mais mortífera, mais extensa e mais longa pandemia dos últimos cem anos. Com isso, o canal de comunicação normal entre professor e aluno, que é a aula presencial em escola, está fechado. O aplicativo do Centro de Mídias do Estado de São Paulo é de grande ajuda, mas nem sempre aborda os temas na ordem, no ritimo, ou mesmo na data que considero mais adequadas para os alunos. Esse blog é uma forma de tentar aproximar o que é oferecido com o que a gente precisa.
Gostaram? Nos próximos textos, abordaremos alguns pontos de tecnologia e P.V.. Há um botão de comentários aqui embaixo para você deixar suas impressões, sugestões, etc.
Com votos de que vivam muito e prosperem,
(sinopse retirada de http://www.adorocinema.com/filmes/filme-280921/ ) Não recomendado para menores de 12 anos ...